domingo, 30 de outubro de 2011

É hora de união para salvar os royalties e o nosso futuro







Uma solução para os royalties encontrada por mim há 11 anos
Reprodução da coluna Panorama Político, de O Globo
Reprodução da coluna Panorama Político, de O Globo


Essa é uma solução que já propus várias vezes e que não traria perda alguma para estados e municípios, no presente; e que com o aumento da produção, no futuro, quando os títulos da antecipação forem descontados, poderiam ser perfeitamente absorvidos pelas finanças estaduais e municipais. Mas essa não é a única saída, existem dezenas de ótimas propostas que precisam ser debatidas pela Câmara e para isso se necessita tempo, pelo menos 30 dias, diferente do que o ocorreu no Senado, onde o relatório do senador Vital do Rêgo (PMDB – PB) só foi tornado público 40 minutos antes da sua leitura.

Amanhã (segunda) estarei cedo em Brasília para aprontar as emendas e sugestões que vamos apresentar na reunião marcada com as bancadas do Rio e do Espírito Santo. É muito mais interessante gerar riqueza do que apenas distribuir o que já existem, de maneira injusta, entre os entes da federação.

Reprodução da coluna Informe do Dia

Quero aproveitar essas duas notas publicadas neste sábado, pelo jornalista Fernando Molica, titular da coluna Informe do Dia, para esclarecer o meu posicionamento. Sei que alguns leitores já postaram comentários dizendo que Cabral não fez nada pra defender os nossos royalties; que foi omisso e irresponsável viajando para o exterior em momentos decisivos; e que agora está correndo atrás do prejuízo para a sua imagem cada vez mais desgastada; e que por isso a bancada do Rio não deveria deixar Cabral agora querer entrar na batalha. Sei que todos esses argumentos são verdadeiros. Assino embaixo, mas a Bíblia nos ensina uma lição que serve para tudo na nossa vida, a de que existe o tempo certo para todas as coisas, o tempo de plantar e o tempo de colher.

Neste momento é preciso todos nos unirmos para defender os royalties, porque o que está em jogo é o futuro do nosso estado. As minhas diferenças políticas com Cabral devem ser resolvidas na hora certa, nas eleições. As denúncias sobre o mar de lama do governo Cabral vou continuar fazendo aqui no blog e na tribuna da Câmara. Mas na questão dos royalties é melhor que Cabral, embora muito tardiamente, se junte à nossa bancada federal que vem lutando bravamente junto com os colegas do Espírito Santo e até hoje, o governador não entrou em campo.

Confirmo a nota do Informe do Dia. Se for convidado é claro, que irei à reunião sem qualquer problema. Se alguém vai ficar constrangido não serei eu que posso olhar para qualquer um, a começar por Cabral, olhos nos olhos, de cabeça erguida. Quanto a ele, na outra reunião que fez há umas duas semanas não quis a minha presença. Se tivesse me convidado eu teria ido. Me contaram que Cabral estava com receio que eu aproveitasse o momento para lhe dizer umas verdades na frente da bancada federal. Pois avisem Cabral que não precisa se preocupar comigo, nem ficar com medo. Ao contrário dele, eu sei separar as coisas e neste momento em que está em jogo a sobrevivência dos municípios e do nosso estado tenho consciência que não é hora de enfrentamentos ou disputas pessoais. A hora é de união em defesa dos royalties, dos interesses do povo do Rio de Janeiro.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

MOVIMENTO QUE VAI MUDAR NOVA IGUÇU

 Estrada Luis de Lemos atrás do Supermercado Maringá Ao Lado do Colégio Municipal Virgílio de Melo Franco.
 www.movimentothiagocosta.blogspot.com

sexta-feira, 8 de abril de 2011

MAIS UM TERREMOTO NO JAPÃO

Após novo terremoto no Japão um milhão de lares estão sem eletricidade

Tóquio - Quase um milhão de lares japoneses continuam nesta sexta-feira sem eletricidade e uma usina nuclear sofreu um vazamento de água radioativa após a potente réplica de 7,1 graus que na noite de quinta-feira causou três mortos e castigou as áreas devastadas pelo tsunami do dia 11 de março.
Meia hora antes da meia-noite o nordeste japonês estremeceu com a réplica mais forte sentida desde o terremoto de 9 graus, que arrasou Miyagi, Iwate e Fukushima há quatro semanas. O terremoto, que foi revisado em baixa hoje - em vez dos 7,4 graus Richter -, provocou a morte de três idosos, dois deles por causa de um infarto, e 132 feridos, segundo os dados da Polícia.
A maioria dos feridos se encontra na província de Miyagi (93), Iwate (11) e Fukushima (9), as que contam com o maior número de mortos pelo tsunami de março e que também acolhem dezenas de milhares de pessoas em refúgios temporários, onde se viveram momentos de nervosismo.
O tremor de ontem causou, além disso, um grande blecaute em seis províncias do nordeste japonês, já que três usinas térmicas tiveram que cessar sua atividade, um contratempo que se soma aos cortes de água e gás para uma população que está há quatro semanas vivendo na penúria e assustada com as réplicas.
Foto: EFE
Costa do Japão foi completamente desvatada após passagem do tsunami | Foto: EFE
Esta tarde, no horário local, milhões de lares e escritórios continuavam sem energia elétrica, depois que inicialmente quatro milhões de prédios ficaram às escuras, informou a empresa Tohoku Electric Power.
Além disso, várias linhas de ferrovia e de alta velocidade (Shinkansen) permaneciam interrompidas ou não operavam com normalidade desde as primeiras horas do dia. O tremor, cujo epicentro foi situado no litoral de Miyagi e provocou um leve alerta de tsunami, atingiu nas cercanias da cidade de Sendai 6 graus na escala japonesa de 7, por isso se temia danos maiores aos que finalmente aconteceram.
A maior preocupação era a usina nuclear de Onagawa, próxima ao epicentro do terremoto, que sofreu vários vazamentos de água em seus três reatores, o primeiro dos quais foi posto em serviço em 1984. Segundo informou a Tohoku Electric Power, operadora da usina, pequenas quantidades de água se derramaram ou vazaram a partir de oito pontos da central, enquanto os sistemas de refrigeração ficaram suspensos durante um pouco mais de uma hora, embora se tenha conseguido reativá-los.
No tanque de combustível usado do reator 1, o mais velho dos três, foram derramados 3,8 litros de água radioativa com uma concentração de 5.410 becquerel porquilograma. Apesar de tudo, os trabalhos de refrigeração em Onagawa, que não gera eletricidade desde o terremoto do dia 11 de março, foram retomados, ao conseguir iniciaruma de suas três linhas de eletricidade externa.
A situação nas centrais de Higashidori e Rokkasho se estabilizou ao poder reiniciar nesta sexta-feira a provisão externa de eletricidade, após ter de recorrer durante um tempo a geradores diesel de emergência.
Esta vez, os operários conseguiram restabelecer a eletricidade nas plantas afetadas por este último terremoto, algo que não ocorreu no caso da central de Fukushima Daiichi, que perdeu sua capacidade de refrigerar seus reatores devido ao tsunami do mês passado e criou a pior crise nuclear do Japão.
A Tóquio Electric Power (Tepco), proprietária desta central do litoral da província de Fukushima, se viu obrigada nos primeiros momentos após o terremoto a evacuar os trabalhadores que tentam estabilizar os reatores. Os técnicos não encontraram sinais anormais após o tremor, por isso que continuaram com o bombeamento de água nos reatores 1, 2 e 3, e as injeções de nitrogênio na unidade 1 para evitar uma excessiva concentração de hidrogênio que provoque uma explosão.